Grande desafio do século XXI, a gestão de resíduos e seu reaproveitamento através da reciclagem são extremamente importantes para diminuir a poluição causada pelo homem. Apesar disso, apenas 44% dos governos estaduais do país investiram em programas para o incentivo da coleta seletiva em 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e 80% das cidades brasileiras não possuem ações do tipo.
Assim, o nosso lixo doméstico é enviado quase que em sua totalidade para aterros sanitários ou lixões. A falta de tratamento de resíduos, então, se reverte em poluição ao meio ambiente. A contaminação do solo, de possíveis lençóis freáticos, a liberação de gás metano, resultado da decomposição de materiais orgânicos, são apenas alguns exemplos do problema gerado.
Na tentativa de mudar a atual realidade, o Instituto Lixo Zero irá promover o 1º Congresso Juventude Lixo Zero Brasil, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, em Joinville (SC). A ideia é chamar a atenção de jovens para a importância do reaproveitamento e coleta seletiva de resíduos, construindo uma sociedade que tenha como um de seus pilares o respeito à natureza.
O Conceito Lixo Zero tem como principal objetivo o máximo reaproveitamento de resíduos e a redução do encaminhamento do lixo para os aterros sanitários. Prevê que materiais que muitas vezes são descartados no lixo comum e levados para reciclagem sujos e misturados, dificultando seu reaproveitamento, sejam encaminhados para usinas, fábricas ou novos negócios que os utilizam como matéria prima.
O movimento Lixo Zero foi criado na década de 1970 para minimizar os impactos de uma indústria química. Alguns anos depois tornou-se público, ganhando visibilidade principalmente entre os anos de 1998 e 2002. Deste modo, foi aplicado em comunidades para a redução da geração do lixo.