Devido ao considerável crescimento da população da baleia jubarte (Megaptera novaeangliae), que chegou a 15 mil indivíduos, conforme números estimados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) atualmente, a espécie deixou de ser classificada como “ameaçada de extinção”. O anúncio foi feito pelos ministros Eduardo Lopes (Pesca e Aquicultura) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) no Dia Mundial da Biodiversidade (22/05), durante o evento de lançamento de um pacote de ações de proteção à fauna brasileira, que ocorreu em Brasília.
Para reestabelecer a disposição de grupos de jubartes na natureza, a ministra garantiu que foi preciso investir em planejamentos de longo prazo, mas apontou a proibição da captura das baleias como primeiro passo da iniciativa. Além disso, a redefinição de rotas de embarcação, no intuito de evitar colisões, e as criações do santuário para baleias no Brasil e da Unidade de Conservação de Abrolhos tiveram papéis fundamentais para assegurar a existência dos bichos.
Anteriormente, esta categoria de cetáceos havia sido reduzida para aproximadamente 500 espécimes, situação registrada em meados da década de 1980, por conta da caça predatória. Entretanto, em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) decretou uma moratória global sobre o abate destes animais, uma medida reproduzida em forma de lei pelo governo do País.