No dia 03 de outubro de 2013, funcionários e visitantes do Zoológico de Belgrado, na Sérvia, tiveram um motivo mais do que especial para comemorar: era oficialmente apresentada ao mundo uma recém-nascida leoazinha branca. Como acontece com muitas espécies, o nascimento em cativeiro desta felina traz uma gota de esperança na luta para que seus pares não sejam completamente extintos.
Os leões brancos têm a coloração clara por conta de uma diferenciação genética. Esta característica pode até torná-los altamente atraentes para quem gosta de observar os imponentes e graciosos felinos. Mas, do ponto de vista prático, acaba dificultando a vida da espécie, que se destaca e torna-se alvo fácil tanto de predadores naturais quanto de caçadores.
Os primeiros leões brancos foram avistados pelo homem apenas na década de 1930 e a espécime só foi devidamente catalogada em 1975, após os primeiros registros fotográficos do animal. A incidência rara junto com a caça e a destruição dos habitats naturais leva a uma situação extremamente crítica, capaz de extinguir os leões brancos do planeta. Para que se tenha uma ideia, segundo informações da Fundação Global de Proteção ao Leão Branco, estima-se que existam apenas dez destes animais vivendo atualmente na natureza.
Por este tipo de dado chocante é que o nascimento da leoazinha branca no Zoo de Belgrado traz tanta alegria. A reprodução em cativeiro está longe de ser a solução ideal para a preservação da espécie – que precisa ser mais efetivamente protegida em seus habitats naturais. Porém, sem dúvida, é uma notícia bem-vinda para que, ao menos, as gerações futuras tenham a possibilidade de conhecer estes fantásticos animais.