A baleia beluga, também conhecida como baleia branca, é mais uma espécie que está na lista de animais marinhos em extinção. Com até 5 metros de comprimento e pesando quase 1,5 toneladas, a beluga habita as águas frias em torno do círculo polar Ártico e se alimentam de uma grande variedade de peixes, polvos e lulas.
A principal razão de esta espécie estar ameaçada de desaparecer é caça intensa. Apesar de a pesca estar proibida desde 1985, países como Noruega, Islândia e Japão matam a baleia beluga sob o pretexto de fazer pesquisas científicas. Porém, os três países têm longa tradição no consumo da carne e no uso do óleo da baleia como combustível, lubrificante e na fabricação de sabão.
A situação se agrava ainda mais pelo fato de o ciclo de reprodução da baleia ser extremamente lento: a gestação leva 14 meses. Sendo que esta espécie vive entre 25 a 30 anos e as fêmeas têm no máximo cerca de oito filhotes durante a sua vida.
Entre as características das baleias belugas está que elas são muito cabeçudas, com um volume no alto na cabeça denominado por “melão” e a boca que parece estar sempre a sorrir. Quando nascem, o tom de pele é cinza, depois vai escurecendo até ficar quase negra e só depois de chegarem à maturidade é que ficam brancas. Elas usam a sua cor branca para se misturar com o gelo do Ártico, onde habitam. Uma curiosidade é que seu nome tem origem na palavra russa “belukha”, que significa branco.
Geralmente estes animais vivem em grupos pequenos, mas durante as migrações podem unir-se formando grupos enormes. Esta espécie de baleia é capaz de conviver com os humanos e, recentemente, pesquisadores americanos se surpreenderam ao descobrir que uma beluga teria aprendido a emitir sons bastante semelhantes aos da fala humana. Por isso, ela também é chamada de canário dos mares.