Colocar a mão na massa para personalizar um objeto em casa ou fazer um reparo sem a intervenção de um profissional são atitudes que incentivam à sustentabilidade e à redução dos custos. A bricolagem, nome que se dá a essas práticas, se intensificou aqui no Brasil e passou a ser considerado um hobby por quem é adepto a transformações criativas.
Bricolagem significa criar, fazer, e tem origem francesa “bricòláge”. O hábito surgiu nos Estados Unidos, nos anos 1950, com o termo “do it yourself” (faça você mesmo) com o objetivo de economizar na mão-de-obra, serviço caro na época. Chegou ao Brasil nos anos 1980 com a utilização do termo voltado mais para a área da construção, serviço que dispunha de mão-de-obra barata aqui e que acabou não empolgando muito.
Mas a bricolagem não é só isso. Ela é diariamente usada na decoração, nas brincadeiras, cozinha, acessórios, etc. É a reutilização de objetos e utensílios em casa ou a transformação de algo que não se usa mais. Desde pequenos temos contato com esta prática nas brincadeiras que reutilizam madeira, jornal, vidros. Lembram-se das aulas de artes? Quantos objetos foram criados com o reaproveitamento de materiais? E em casa, quantos artefatos de decoração feitos de produtos reciclados ou de sucatas você tem?
Para a sustentabilidade a propagação da bricolagem incentiva o uso consciente, evita o desperdício, desperta a criatividade, a imaginação e contribui com a educação ambiental. O trabalho manual evita o desperdício e muitas vezes um gasto desnecessário. Hoje é possível encontrar diversos cursos e oficinas que ensinam a reciclar e a fazer pequenas manutenções em casa. Para os mais ousados, é possível até mesmo construir sua casa após obter conhecimento técnico no ramo. Seja em uma execução simples ou difícil, essa prática tem se tornado cada vez mais uma aliada ao meio ambiente.