Criado em 1991, o Prêmio MIPIM (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários) é uma conceituada competição internacional, que seleciona projetos notáveis já construídos ou em fase de construção ao redor do mundo. Em meados deste mês de março, mais precisamente no dia 16, o Museu do Amanhã, em cerimônia em Cannes, França, se tornou o grande vencedor desta edição, conquistando a categoria de Construção Verde mais Inovadora.
Superando a concorrência de alemães, ingleses e suecos, o projeto brasileiro chamou atenção principalmente pela tecnologia empregada na captação de energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado, que, segundo a própria assessoria do Museu, foram dois dos grandes diferenciais.
“Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam num Amanhã comum. Receber esse reconhecimento é motivo de muito orgulho para nós, da Fundação Roberto Marinho, e também os nossos parceiros que conosco criaram e cuidam deste museu”, celebra José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho e responsável pela concepção do Museu do Amanhã, em matéria publicada no site do próprio museu.
O evento de premiação aconteceu durante a feira MIPIM, considerada a mais importante do mercado imobiliário mundial. Vale lembrar que, já em 2016, o museu brasileiro foi grandemente destacado pela cúpula internacional, ao conquistar o “Oscar dos Museus” (Leading Culture Destinations Awards e receber duas medalhas de ouro e uma de bronze no International Design & Communication Awards.
Também no ano passado, o museu teve suas diretrizes sustentáveis reconhecidas com o selo Ouro da certificação LEED (Leardership in Energy and Environmental Design) pela principal instituição americana na chancela de construções verdes, a Green Building Council.
“Estamos muito felizes por mais este reconhecimento que recebemos. A premiação coroa um esforço constante do Museu do Amanhã em aliar inovação e sustentabilidade. Além de incentivar a discussão sobre assuntos como utilização da energia solar e a recuperação da Baía de Guanabara no nosso dia a dia, a intenção desde o início era incorporar esses temas ao próprio edifício. E o resultado anunciado hoje mostra que estamos no caminho certo“, exalta Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã.