É sempre muito preocupante quando um animal tem uma lesão séria, sobretudo em casos de fratura de osso ou outros problemas mais graves. Muitas das vezes o animal acaba sendo sacrificado por conta da grande dificuldade em trata-lo e recupera-lo.
Quando Cola, um cão vira-lata da cidade de Bangkok, na Tailândia, teve suas patas dianteiras amputadas por um homem irritado por ter seus sapatos roídos, o mais esperado era que o pequeno cachorro tivesse o mesmo fim de diversos outros animais que passaram por situações semelhantes. Mas foi então que a vida do simpático cãozinho ganhou nova esperança.
Ao conhecer Cola, Johm Dalley, um aposentado britânico instalado no país há anos, levou o animal para Phuket. Lá, Cola teve a oportunidade de ser observado de perto por uma empresa local que é especializada na fabricação de próteses humanas. Depois de um período estudando o animal, a empresa conseguiu desenvolver o primeiro modelo de próteses de atletas paraolímpicos para animais.
A invenção não só foi bem-sucedida para Cola, que recuperou o equilíbrio e pôde voltar a andar, como se tornou fonte de inspiração para Dalley criar a Soi Dogs, uma associação dedicada a dar tratamento aos cães de rua. Em paralelo, o diretor da empresa, Teddy Fagerstrom, acredita que o caso de Cola possa ajudar o povo tailandês a se sensibilizar sobre a convivência de recorrer a próteses de alta tecnologia em um país onde há uma tendência de se esconder deficiências.