Hoje tem alegria? Tem, sim, senhor! Hoje tem marmelada? Tem, sim, senhor! Além disso, durante o show, o Circo de La Costa, a primeira trupe sustentável do Brasil, também disponibiliza aulas de educação e conscientização ambiental e realiza ações de reflorestamento para públicos de todas as idades.
Produzida e dirigida por Roberto de La Costa e Viviane Gomes, a atração, criada em janeiro de 2010, distribui mudas de árvores nativas da mata atlântica às crianças da plateia, doa de 2% a 5% de sua bilheteria para a restauração de áreas degradadas de mata ciliar e está desenvolvendo uma reserva ambiental em parceria com municípios do Rio de Janeiro, especificamente, na região do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), que abrange Itaboraí, Niterói, São Gonçalo, Casimiro de Abreu, etc. “O projeto é pioneiro entre os circos do mundo”, diz Roberto.
Programa indicado para a família inteira, o La Costa promove espetáculos sob a lona, assim como, oficinas e palestras em teatros, ginásios e parques. Em locais privados, a diversão circense tem ingressos de R$ 10 a R$ 30, no entanto, o evento pode ser gratuito quando realizado em lugares públicos.
Elaborada há dois anos, a história chamada LA BUSKA é o evento de mais destaque no picadeiro. Nele, é contada a trajetória de um sapo asiático que busca a última árvore que poderá salvar seu habitat e se junta a uma trupe que o ensina algumas técnicas utilizadas na arte dos circos, contudo, o personagem não encontra o que almejava e se despede dos novos amigos. “Após algumas peripécias, ele se depara com a árvore encantada, recolhe as mudas e distribui para que todos possam proteger o planeta”, conta Viviane.
De acordo com Roberto de La Costa, o show consegue sensibilizar de forma sutil, pois o público se envolve com as mensagens que são transmitidas, o que amplia as possibilidades de conscientizar mais pessoas sobre os assuntos relacionados à ecologia. Os produtores, infelizmente, não sabem os números exatos de crianças que dão destino certo às mudas.
Porém, após uma apresentação, enquanto uma artista da companhia perguntava sobre o percentual de plantios feitos pelos participantes do espetáculo, um menino se aproximou da equipe dizendo ter plantado e que construiria sua primeira casinha na árvore. “Respondi para ela que a porcentagem estava ali. É isso que nos motiva”, conclui Roberto.
