Atualmente, nem todas as pessoas praticam a coleta seletiva e acabam jogando qualquer tipo de lixo em qualquer lixeira. Então, imagine um sistema que, sozinho, reconhece o tipo de material descartado e o encaminha ao lixo correspondente? Foi isso o que fez Carlos Henrique Corrêa, estudante de Engenharia de Computação.
Esse sistema identifica se o material é vidro, metal ou plástico e, a partir daí, o mecanismo encaminha o resíduo ao seu destino correto, sendo um bom substituto para as lixeiras coloridas de coleta seletiva.
Carlos Henrique teve a ideia e a desenvolveu para seu trabalho de conclusão de curso (TCC) em uma universidade de Joinville (SC) e o projeto chamou a atenção por ser uma alternativa de automatização do processo de separação do lixo que vai para reciclagem. Com potencial para aplicação em empresas e grandes cidades, agora Carlos busca apoio para modernizar e aperfeiçoar o mecanismo, ainda sem nome oficial.
O protótipo foi confeccionado com uma caixa de papelão revestida de plástico, arame e fitas adesivas. O equipamento separa apenas plástico, metal e vidro, entretanto, é possível desenvolver um novo protótipo que reconheceria outros tipos de materiais.
Para produzi-lo, Carlos Henrique gastou cerca de R$ 100,00, porém, o importante, por enquanto, é o conceito do projeto, que pode ter várias aplicações.
Como funciona?
O funcionamento é simples. Inicialmente, o resíduo é colocado dentro da lixeira em uma espécie de bocal e um dispositivo conectado a uma fonte de energia é acionado. Com isso, uma corrente de metal começa a girar e a fazer atrito com o objeto. Um sensor identifica o som gerado e qual é o tipo de material. Por fim, a plataforma abre e o lixo é encaminhado para o destino correto.
Confira aqui como funciona o equipamento.