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Resgatar as tartarugas aprisionadas para devolvê-las, com vida, ao mar é a missão mais importante de Arron Culling, segundo ele mesmo. Vendidas como comida, as espécies tem sido alvo constante de pescadores em todo o mundo, principalmente em Papua Nova Guiné. A ação faz com que muitas se encontrem em extinção.
A história de Culling ganhou notoriedade após o resgate de duas tartarugas marinhas, destinadas a acabar em um prato de refeição. Juntamente com seu colega de trabalho Mark, ele comprou-as no mercado local de alimentos para, depois, mandá-las de volta à sua casa, o mar.
Foram precisos menos de US$ 40 e cinco quilômetros de estrada para soltar os animais. Culling e o amigo ficaram famosos após as fotos do resgate serem compartilhadas centenas de vezes na internet por usuários anônimos e desconhecidos da dupla. Isso chamou a atenção de pessoas nas regiões mais remotas e distantes do mundo, além de governos e instituições que buscam garantir a preservação dos animais marinhos.
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Estas não são as primeiras tartarugas que Culling recupera. Ao todo, já foram mais de 10 resgates. Dentre os animais, estão sete espécies diferentes de tartarugas marinhas no mundo e quase todas estão em risco de extinção justamente por causa da pesca.
Ele afirma que não pretende parar tão cedo e que é importante que as pessoas – pescadores, varejistas e, claro, consumidores – tenham a consciência de que esses animais vão ser extintos se a pesca e o consumo desenfreado da carne e do casco não pararem logo.
Pesca é legal em grande parte do mundo
Apesar de grande parte das espécies ilustrarem a Lista Vermelha da União para a Conservação da Natureza e dos recursos Humanos (IUCN), a pesca do animal continua a ser legal em grande parte do mundo.
Dentre os países que mais interferem na vida das tartarugas, estão inclui Papua Nova Guiné, Austrália e México, onde comunidades costeiras usam os animais para alimentação e venda de cascos. Estima-se que mais de 42 mil tartarugas marinhas são legalmente mortas a cada ano.