Enquanto o transporte coletivo sustentável for a solução para favorecer a mobilidade urbana das pessoas e diminuir o impacto dos GEE (Gases de Efeito Estufa) lançados na atmosfera, especialistas vão investir na criação e aprimoramento destes veículos.
Na Carolina do Sul (EUA), a PROTERRA, uma empresa de tecnologia de energia limpa, levou às ruas da cidade americana o ônibus movido a energia elétrica que bateu o recorde de maior quilometragem rodada. Foram 1.100 quilômetros rodados, e este feito de certa forma, desafiou os índices de desempenho de motores híbridos do mercado, geralmente conhecidos pela performance mediana.
Segundo a empresa norte americana, o recorde foi batido em um dia comum de testes, no qual o veículo ficou com o ar condicionado ligado, andando a uma média de 46,6 quilômetros por hora. Organizadores deste projeto afirmam que durante o percurso, o ônibus parou para carregar periodicamente, usando um sistema desenvolvido pela empresa a qual consiste reabastecer a bateria do veículo mais rápido do que um recarregar a bateria de um celular.
Para Garrett Mikita, CEO da empresa, “este recorde é a prova definitiva que os ônibus elétricos da PROTERRA combinam a durabilidade e funcionalidade dos veículos convencionais, reduzindo significativamente o custo total da sua posse, o consumo de combustível e emissões de gases com efeito de estufa”.
O objetivo da instituição é que após os testes, o ônibus possa fazer parte da estrutura de transportes da cidade e circular pela capital Colúmbia.
Ônibus elétrico pelo mundo
No mês de abril, em Copenhagen (Dinamarca), a empresa chinesa BYD, especializada na fabricação de baterias, lançou o ônibus elétrico que com apenas uma carga, é capaz de circular por mais de 325 quilômetros.
Estados brasileiros também apostaram nesta alternativa de transporte. Em dezembro de 2013, Salvador testou o primeiro ônibus movido a energia elétrica. Logo depois deste lançamento, o Rio de Janeiro também colocou em teste um transporte coletivo capaz de circular 205 quilômetros com apenas cinco horas de bateria.
Estas modernidades no setor de mobilidade pretendem contribuir para um desenvolvimento sustentável da sociedade, porém, elas ainda enfrentam dificuldade para se consolidar no setor de transporte, pois a manutenção e equipamentos usados nesses ônibus são mais caros que os convencionais.