Não é de hoje que se fala da importância de estimular o pensamento sustentável das próximas gerações. A conscientização e reeducação são as melhores formas de fazer com que o futuro do planeta se torne diferente daquilo que as atuais (e preocupantes) projeções apontam.
E de acordo com uma pesquisa elaborada pela Market Analysis, em algumas capitais do país, a população brasileira tem melhorado significativamente sua relação com os hábitos de consumo colaborativo. Isso porque o estudo evidencia uma série de características positivas adquiridas e postas em prática pelos brasileiros.
Para entender os dados levantados, é importante compreender “Consumo Colaborativo” como uma espécie de sistema no qual se troca, empresta, compartilha ou até doa-se produtos ou serviços, com a proposta de priorizar o acesso e/ou utilização de bens – tirando a exclusividade de experiências, antes restritas a compras ou propriedade de produtos ou serviços.
A começar por um dos mais relevantes serviços para as estatísticas e que tem contribuído de maneira significativa para a melhoria da rotina das pessoas: o sistema de caronas, que corresponde às diversas modalidades de compartilhamento de transporte gratuito e tarifado (taxi e, principalmente, o Uber).
De acordo com a Market Analysis, o serviço é uma das atividades mais atreladas ao conceito de consumo colaborativo, com 20% de conhecimento entre os entrevistados, ficando atrás somente da troca ou venda de produtos usados (39%). Dentre as principais práticas de CC conhecidas pelas pessoas, a tendência tem subido cada vez mais e hoje representa 18%.
Outro dado interessante a respeito das caronas tem a ver com a grande incidência na prática do consumo compartilhado. A atividade lidera a lista neste quesito, tendo sido utilizada por pelo menos 54% dos entrevistados nos últimos 12 meses. A troca de livros e de eletroeletrônicos aparecem empatados na segunda posição com 37%.
Vale destacar ainda que o site de compra e venda OLX lidera o mercado de consumo colaborativo nas quatro regiões em que as pessoas foram entrevistadas (sul, sudeste, nordeste e centro-oeste), seguido pela Uber, que também apresentou grandes números. O banco Itaú, o centro cultural Daruê Malungo e o Mercado Livre também foram lembrados.
No total, 905 pessoas contribuíram para a pesquisa, que foi realizada nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Goiânia.
Para conferir o estudo completo, acesse o Radar de Consumo Colaborativo 2017 da Market Analysis, disponível aqui.