No dia 30 de abril, a Tesla divulgou na fábrica da Califórnia (EUA) sua linha de baterias. Mais conhecida como fabricante de carros elétricos, a companhia pretende entrar de vez no mercado de energia. Voltada para residências e empresas, a nova linha de baterias é de íon-lítio, conta com design moderno e pode ser instalada na parede.
De acordo com o fundador e presidente da companhia, Elon Musk, isto será “uma transformação fundamental em como a energia é distribuída pelo planeta”.
A bateria é desenvolvida para capturar e armazenar até 10 kWh de energia gerada por painéis solares ou turbinas eólicas. Sendo que as reservas podem ser utilizadas quando a luz do sol está fraca, durante apagões, ou em horários de pico, quando os custos da eletricidade são mais altos.
A menor Powerwall, como a bateria foi batizada, tem 130 x 68 cm, pequena o suficiente para ser pendurada em uma garagem ou uma parede externa. Musk afirmou que até oito baterias podem ser empilhadas em uma casa.
Durante o evento também foi apresentada a Powerpack, uma bateria de 100 kWh que irá auxiliar fábricas ou grandes armazéns a gerenciar energia solar e eólica ou enviar energia para a rede durante horários de pico.
Segundo o presidente da Tesla, cerca de dois bilhões de Powerpacks poderiam armazenar eletricidade suficiente para atender todas as pessoas do planeta. “Pode parecer um número maluco, mas isso está dentro das condições da humanidade fazer”, disse.
Inicialmente as baterias serão desenvolvidas na fábrica da Tesla na Califórnia, mas a partir de 2017 a produção será transferida para a “gigafábrica” da empresa em Nevada.
A Tesla já abriu as vendas das baterias, cujas primeiras unidades devem ser entregues em agosto. O preço do modelo mais básico, de 7 kWh (quilowatt-hora), é US$ 3.000, enquanto a bateria de 10 kWh será vendida por US$ 3.500. Não estão inclusos os custos da instalação e do painel solar.