Uma equipe de cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) identificou recentemente um conjunto de alvos potenciais que podem ser úteis para o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.
O coronavírus provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19) e pertence a uma família de vírus que causa infecções respiratórias que podem levar à morte. Até o momento a doença já se espalhou para mais de 30 países, infectando mais de 80 pessoas e levando mais de 2.600 a óbito.
Os pesquisadores identificaram que as sequências genéticas do SARS-CoV-2 (Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2) são semelhantes às do SARS-CoV, o vírus que causou o surto de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2003.
Ambos pertencem ao mesmo gênero Betacoronavirus e, ao considerar a similaridade genética entre SARS-CoV-2 e SARS-CoV, a equipe utilizou dados imunológicos determinados experimentalmente para identificar um conjunto de epítopos dos linfócitos T e dos linfócitos B, derivadas de SARS-CoV que correspondem exatamente ao SARS-CoV-2.
Epítopos são a menor porção de antígeno com potencial para gerar resposta imune. Como não foi observada mutação nos epítopos identificados entre as sequências genéticas disponíveis para SARS-CoV-2, o direcionamento imunológico desses epítopos pode potencialmente oferecer proteção contra as infecções respiratórias causadas pelo COVID-19.
Os resultados obtidos pela pesquisa realizada pela equipe liderada pelos cientistas de dados Prof. Matthew McKay e Dr. Ahmed Abdul Quadeer, são fundamentais para orientar novos estudos sobre o desenvolvimento de vacinas eficazes contra o COVID-19.
As descobertas foram publicadas recentemente na revista científica Viruses.
Prevenção é o melhor caminho
Enquanto a vacina não chega, a recomendação do Ministério da Saúde é adotar cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir o coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Outra recomendação bastante importante é procurar elevar a imunidade com alimentos e hábitos saudáveis. E existem maneiras naturais de fazer isso. Veja aqui algumas dicas!