A deficiência de vitamina D foi mais prevalente em homens, diz estudo
A vitamina D é um importante hormônio que ajuda a regular os níveis de cálcio e fósforo, dois minerais fundamentais para a saúde óssea.
A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma variedade de problemas de saúde e muitos estudos apontam para o efeito benéfico da vitamina D no sistema imunológico, principalmente no que diz respeito à proteção contra infecções.
“É fundamental identificar e tratar a deficiência de vitamina D, especialmente em indivíduos de alto risco, como idosos, pacientes com comorbidades e residentes de asilos, que são a principal população-alvo da COVID-19”, disse o coautor do estudo José L. Hernández, Ph.D., da Universidade de Cantabria em Santander, Espanha. “O tratamento com vitamina D deve ser recomendado em pacientes com COVID-19 com baixos níveis de vitamina D circulando no sangue, uma vez que esta abordagem pode ter efeitos benéficos tanto no sistema musculoesquelético quanto no sistema imunológico.”
Descoberta
Os pesquisadores descobriram que 80% de 216 pacientes com COVID-19 internados no Hospital Universitario Marqués de Valdecilla tinham deficiência de vitamina D, e os homens tinham níveis mais baixos de vitamina D do que as mulheres.
Pacientes com COVID-19 com níveis mais baixos de vitamina D também apresentaram níveis elevados de marcadores inflamatórios, como ferritina e dímero-D.
Como a vitamina D é produzida?
A vitamina D é produzida principalmente na pele, em resposta à luz solar e também é absorvida através dos alimentos (cerca de 10% da vitamina D é absorvida dessa forma) como parte de uma dieta saudável e equilibrada.
O fígado e os rins convertem a vitamina D (produzida na pele e incorporada na dieta), no hormônio ativo, que é chamado calcitriol. A vitamina D ativa ajuda a aumentar a quantidade de cálcio que o intestino pode absorver dos alimentos ingeridos para a corrente sanguínea e também evita a perda de cálcio pelos rins.
A vitamina D modifica a atividade das células ósseas e é importante para a formação de um novo osso em crianças e adultos.