Os alimentos transgênicos – geneticamente modificados – estão no centro da discussão dos ambientalistas e também fazem parte das preocupações de quem se preocupa com a própria alimentação. Mas será que até estas pessoas bastante conscientes estão atentas à quantidade de alimentos transgênicos que já fazem parte de nossa alimentação diária?
O aspartame, um adoçante que contém menos calorias que o açúcar é um deles. Trata-se de um composto químico completamente artificial e manipulado em laboratório, a partir de vários compostos. Vale lembrar que o aspartame está presente em vários tipos de alimentos, como iogurtes, chocolates e refrigerantes.
Dentre os alimentos mais comuns estão ainda a soja (que origina principalmente óleo, além de outros derivados, como margarinas) e o milho, que dá origem a uma lista enorme de produtos como biscoitos, cereais, barras de cereais e massas, além de bebidas.
Até mesmo o leite: a somatropina bovina (BST) é uma forma geneticamente modificada de hormônio de crescimento bovino que provoca um aumento da produção de leite. O seu uso é proibido na União Europeia, mas autorizado nos Estados Unidos e Brasil.
Uma das formas de evitar completamente o consumo de alimentos transgênicos é conseguir ter acesso a alimentos de origem conhecida, de plantações sem nenhum tipo de alteração genética. A qualidade ideal se completa com a ausência de agrotóxicos. Estes alimentos, porém, são mais caros.
Além disso, a comida industrializada é, em geral, feita a partir de vegetais produzidos em grande escala, com sementes modificadas. Esses fatores acabam fazendo com que seja um grande desafio manter os alimentos modificados longe das refeições diárias.