Em meio a correria da vida, dar uma pausa, tirar um tempo para si mesmo e sentir o vento é o melhor remédio

Quem nunca achou que o tempo está correndo demais? Ontem mesmo estávamos em plena virada de ano, agora já no meio de 2018… Se o tempo também voa para você, este post é muito importante:

DESACELERE

O século 21 veio ditando a rapidez nos processos. A internet também não ajuda, tornando tudo uma necessidade instantânea, com prazos malucos para ontem, um dia que precisa de mais de 24 horas e muitos remédios para fazer o corpo aguentar o tranco.

Mas precisamos de uma pausa

Já percebeu que é só focar demais em algo, enlouquecer atrás de uma resposta para a bendita simplesmente não chegar? E quando damos um tempo para a mente, começamos outra tarefa um tuim surge e pronto! Solução?!

Isso acontece porque não damos uma pausa. O cérebro é uma máquina incrível e, assim como um motor de carro, precisa esfriar as vezes. Já dirigiu por muito tempo sem parar e o motor aquece e você precisa parar no acostamento para esperar esfriar antes de continuar a viagem, senão o motor pifa de vez? O mesmo exemplo se aplica ao corpo humano.

Só que o motor pode ser trocado. Nós não.

Dicas para relaxar

A ansiedade é bem comum na nossa sociedade, assim como o imediatismo. Uma dica é tirar a mente do problema um pouco. Fazer algo mecânico (como lavar a louça, digitar coisas sem sentido automaticamente, ouvir uma música qualquer) é benéfico e ajuda os nossos processos mentais a se ajustarem.

  • Planeje seu dia: deixe um espaço na sua agenda para fazer… Nada. Isso mesmo. Um tempinho para olhar pela janela, mexer despreocupadamente no celular, admirar uma flor ou olhar fixamente para nada. Uns minutinhos já ajudam. Já ouviu falar no ócio criativo? O italiano Domenico de Mais escreveu um livro sobre este tema, explorando os efeitos da globalização, da insatisfação com o modelo social focado no trabalho em sim e na competitividade. Uma recomendação de leitura 🙂

  • Tenha cuidado com o imediatismo: nem sempre os prazos são bacanas e nos desdobramos para cumpri-los. Mas realmente isso é necessário? Avalie suas demandas, sua capacidade de entrega e faça com calma. Correr não é sinônimo de entrega com qualidade.

  • Fale: procure alguém de confiança para desabafar, de preferência em um momento de relaxamento. Segurar as coisas para si nem sempre é uma boa ideia.

  • Algo não deu certo? Não fique estressado. Muitas vezes as coisas precisam apenas de tempo para se desenvolverem melhor. Deixar algo de lado para maturar não é demérito algum: faz parte do processo. Volte depois com mais calma e analise novamente.

Dê tempo ao tempo e, o principal: dê um tempo a si mesmo. Sua mente e corpo agradecerão.