Existem diversas maneiras de praticar a sustentabilidade e preservar o meio ambiente em que vivemos. Essas práticas são muito importantes, pois nosso planeta vem sofrendo constantemente com os danos que o próprio ser humano causa a ele ao utilizar produtos que poluem o ecossistema.
Uma das atitudes que podemos tomar para diminuir esses danos é a utilização de sacolas biodegradáveis, já que elas demoram apenas 18 meses para se decompor, ao contrário das comuns que levam cerca de 100 anos. Por esse motivo elas acabam se tornando uma alternativa melhor e sustentável já que não deixam nenhum resíduo prejudicial ao meio ambiente.
As sacolas biodegradáveis são fabricadas com materiais que se decompõem sob condições de luminosidade, umidade e oxigênio específicas, entre eles: resinas de amido (do milho, mandioca ou batata), como o ácido poliláctico (PLA) que são naturais de fontes renováveis; plástico; papel; materiais orgânicos ou policaprolactona (PCL). Essas sacolas, ao entrar em contato com o solo, passam por uma transformação e são degradadas por micro-organismos.
Quais são as principais vantagens de sua utilização?
• As sacolas biodegradáveis são recicláveis e podem ser reutilizadas antes de iniciar a sua degradação;
• Elas podem ser fabricadas a partir de plásticos reciclados;
• Após serem descartadas, elas podem ser destinadas para a compostagem;
• Ao se decompor, produz água, gás carbônico e biomassa, um excelente adubo para o solo;
• Devem ser separadas na coleta seletiva assim como os plásticos convencionais;
• São sacolas testadas, seguras e aprovadas para o contato com alimentos;
• Não emitem metano (gás poluente) em sua degradação;
No entanto, a biodegradação e compostagem do material plástico ocorrerá da maneira correta quando estas sacolas forem destinadas a usinas de compostagem, pois nessas usinas as condições de temperatura, umidade e luz são adequadas e há microorganismos suficientes para que a degradação ocorra.
A decomposição dessas sacolas em lixões a céu aberto – para onde são normalmente destinadas no Brasil – não é 100% comprovada já que não se tem conhecimento das condições oferecidas nos lixões para sua degradação. O mesmo ocorre em aterros sanitários. Além disso, o que se sabe sobre as condições oferecidas nos lixões e aterros é que eles propiciam uma biodegradação anaeróbica, onde ocorre a liberação do gás metano que contribui cerca de 20 vezes mais para o efeito estufa do que o CO2 gerado na biodegradação aeróbica.
De qualquer modo essa ainda é uma das opções para diminuir a poluição do meio ambiente. É importante lembrar-se sempre dos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.
A partir do ano de 2011 entrou em vigor em alguns estados uma lei que determina a utilização de sacos ecológicos (entre eles o biodegradável) que causam menos impacto ao meio ambiente. Essa lei é válida para padarias, farmácias, mercados e lojas. O problema é que esses sacos são alternativas mais caras que as sacolas comuns.