Segundo o ministro da agricultura do Butão, Pema Gyamtsho, o país produzirá somente alimentos livres de pesticidas e agrotóxicos químicos a partir de 2020. O objetivo é criar uma agricultura sustentável e dentro de práticas ecológicas que beneficie desde os produtores rurais até os próprios consumidores locais.
Atualmente muitas plantações no país já praticam a agricultura orgânica devido aos preços elevados dos produtos artificiais, e que a meta é se tornar o primeiro país em todo o mundo 100% voltado à agricultura orgânica.
Países vizinhos, como Índia e China, já sinalizaram como potenciais clientes da agricultura orgânica do Butão. Com isso, aproveitando estes mercados gigantescos, a perspectiva econômica também é bem positiva para os agricultores do país.
Esta preocupação com o meio ambiente também é justificável se considerarmos o impacto que agrotóxicos e demais produtos químicos têm no solo. Em muitos casos, após algumas colheitas, o terreno torna-se impróprio para cultivo e o agricultor tem que procurar uma outra área para continuar trabalhando. Outro ponto a ser observado é que o solo contaminado também pode influenciar diretamente na qualidade da água que desce pelos rios e chega para consumo humano.
Além disso, através da agricultura orgânica o consumidor tem a garantia de estar comprando um produto 100% natural e livre de substâncias que possam contaminar seu corpo e consequentemente afetar sua saúde e bem-estar.
O que acha da iniciativa? Outros países poderiam seguir o mesmo caminho? Deixe sua opinião nos comentários.