Há algum tempo, Alberta, no Canadá, prometeu suprimir progressivamente o uso de carvão e reduzir as emissões de gases poluentes. A ação foi o pontapé para que outros países estabelecessem novas metas e criassem iniciativas de energia limpa.
É o caso da Grã-Bretanha, que estabeleceu que as principais cidades, incluindo Edimburgo, Manchester, Newcastle, Liverpool, Leeds, Nottingham, Glasgow e muitas outras, devem gerar 100% de energia limpa até 2050.
O tratado foi assinado em Paris, na França, e busca minimizar os impactos ambientais causados pela ação humana e, claro, pela queima de combustíveis fósseis.
A ideia é que os recursos disponíveis e as iniciativas propostas para atingir a meta – estão previstas criação de projetos renováveis – impulsionem o resto do país a assinar o acordo. Mas, inicialmente, o movimento, que ainda não chegou à capital, quer pressionar os candidatos a prefeito de Londres a fazerem uma promessa semelhante.
O Parlamento da Comunidade Europeia já havia definido como objetivo para as nações-membros terem pelo menos 20% da energia proveniente de fontes limpas, como vento, sol ou biomassa.
Munique quer energia limpa até 2025
Propostas semelhantes já foram criadas e assinadas pelos líderes de outras grandes cidades em todo o mundo, dentre as quais estão Copenhague, Nova York, Sydney e Malmö.
Nos EUA, aliás, Hillary Clinton, candidata presidencial democrata, reforçou que sua campanha busca um desenvolvimento mais sustentável e, dessa forma, também apoiou 100% de energia limpa como uma meta.
Além disso, em 2014, as autoridades de Munique, terceira maior cidade da Alemanha, decidiram suprir a demanda de eletricidade com energia 100% renovável até 2025. Apesar de ambiciosa, o governo acredita que pode atingir essa meta.
A Stadtwerke München, ou SWM, empresa municipal de eletricidade, terá que produzir cerca de 7,5 bilhões de quilowatts/hora de energia verde para uma população de mais de um milhão de habitantes.