A preocupação de se investir em fontes renováveis em todo mundo está crescendo cada vez mais, já que alguns recursos que geram eletricidade, como a água, passam por grandes dificuldades em todo o planeta, tais como o desperdício e os grandes períodos de estiagem gerados pelo aquecimento global, que só aumenta ao passar dos anos.
Por este motivo, um dos maiores investimentos acontece na produção de energia eólica, com números bastante expressivos. Os cata-ventos já giram em 82 países e a tendência deste cenário é só aumentar.
A maioria dos parques que produzem energia com essa fonte se encontram no continente europeu, onde sempre houve recursos para se investir em tecnologias consideradas limpas. Entretanto, isso está mudando. Apenas 27% dos novos cata-ventos foram instalados na Europa, tornando assim o velho continente terceiro colado no quesito investimento em energia eólica.
O crescimento maior foi notado na Ásia, assumindo a liderança na questão de produção de energia com os ventos, com 40% de novos cata-ventos instalados nos últimos anos. O grande destaque deste continente fica com a China, onde o número de turbinas duplicou pelo quarto ano seguido.
Já na América do Sul, o desenvolvimento em questão de energia eólica ainda é bem lento. Um dos motivos é porque a maioria dos países do continente é abastecida pelas hidrelétricas e com isso os países teriam um alto custo para instalar parques eólicos a fim de substituir a energia gerada pela água. Todavia, o Brasil lidera na América Latina, com 2,5 Gigawatts (GW) de capacidade total instalada.
Com tudo isso, segundo a Associação Mundial de Energia Eólica as turbinas em todo o planeta já são capazes de gerar 240 mil megawatts. Isso se equivale a energia gerada por aproximadamente 18 usinas hidrelétricas como a de Itaipu.
E os investimentos em fontes inesgotáveis não param de bater recordes. Em 2011 os governos e grandes empresas chegaram a investir 257 bilhões de dólares. Todos os países seja ele desenvolvido ou que estão em desenvolvimento estão empenhados em impulsionar energias sustentáveis.
Com isso, a ONU tem três metas para serem alcançadas até 2030: ampliar o acesso a serviços energéticos modernos, dobrar a taxa de eficiência energética e também a participação de fontes sustentáveis no total da energia consumida mundialmente.