Em um mundo que se encontra em constante transformação, ideias inovadoras e especiais se destacam cada vez mais no mercado e, claro, tomam conta do noticiário todos os dias.
Esse é o caso da Homefarm, projeto visionário da SPARK, empresa especializada em arquitetura, que busca garantir a segurança alimentar e driblar os desafios de atendimento aos idosos. Incrível, não?
Apresentado no World Architecture Festival, a proposta quer juntar a habitação urbana e a agricultura vertical, transformando o ambiente em uma comunidade agrícola para idosos. Afinal, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado nos últimos anos, bem como a disposição e energia.
Local oferecerá trabalho aos moradores
Aos moradores seria oferecido emprego em tempo parcial dentro da fazenda urbana, embora isso não seja uma condição para assinar o contrato de arrendamento. Com a produção de frutas e legumes, os idosos podem revender os produtos para financiar os gastos com a saúde e outros itens importantes para a sobrevivência e para o dia a dia.
Dessa forma, é possível garantir uma renda a mais, além da aposentadoria. Outro benefício é que, trabalhando ativamente, os idosos teriam uma maior autoconfiança, se sentiriam parte da comunidade e a qualidade de vida melhoraria, já que estariam em constante movimento, trabalhando e se divertindo.
O edifício é curvilíneo e está em volta do pátio central. As habitações são as mais variadas, de estúdios de um quarto à apartamentos de quatro quartos. O objetivo é atender diferentes necessidades.
Além de terraços escalonados e uma fachada equipada com um sistema de agricultura vertical, o prédio conta com uma ferramenta simples, mas sustentável: as hortas são irrigadas com água de chuva coletada e tratada. Já os resíduos agrícolas alimentam uma usina de biomassa no local.
Por que Homefarm?
O nome Homefarm tem como objetivo mostrar aos moradores que o local pode ser aconchegante, bonito, produtivo e estimulante. Além de seu sistema de agricultura vertical, o projeto consciente também inclui um jardim no terraço, frutas e mercado vegetal e usina de biomassa.
O projeto tem início em Cingapura e em outros lugares da Ásia, um dos países que devem ter a maior população de idosos do mundo em 2030.