Uma usina nuclear é capaz de produzir energia elétrica através de processos radioativos chamados reações nucleares, que produzem uma quantidade enorme de energia térmica que é transformada em energia elétrica, abastecendo casas, indústrias e comércios no mundo todo.
Para produzir energia, a usina utiliza o processo de fissão nuclear que é bastante complexo em sua operação. A fissão nuclear é a quebra de átomos grandes que resultam na criação de átomos menores. Nessa quebra é liberada a energia térmica que é utilizada para ferver a água. O vapor d’água gira uma turbina produzindo energia elétrica através do movimento de um gerador, semelhante às outras usinas, como as hidrelétricas e térmicas.
Para fazer a quebra dos átomos de urânio e plutônio (utilizados por terem um núcleo grande e estável, podendo sofrer várias fissões), é feito um bombardeio de nêutrons. Eles provocam instabilidade nos átomos dos elementos químicos fazendo com que se dividam.
A grande vantagem das usinas nucleares é a não emissão de nenhum gás poluente, além de produzir uma quantidade de energia maior do que os outros tipos de usinas elétricas. Apenas 10 g de urânio podem ser suficientes para produzir a mesma quantidade de energia que 700 kg de petróleo e 1.200 kg de carvão. Além disso, as usinas nucleares não necessitam de condições climáticas para operar e nem provocam mudanças e consequências ao ambiente ao seu redor.
Essas usinas não produzem gás porque não precisam de combustíveis fósseis. O combustível nuclear queimado no processo do Urânio é reaproveitado para um novo processo, assim como a água que resfria o núcleo do reator nuclear e depois é fervida. Seu vapor após movimentar as turbinas passa por um processo de condensação, voltando em sua forma líquida para um novo ciclo.
Os resíduos nucleares devem passar por um processo rígido de descarte, pois se trata de elementos radioativos, inclusive a água utilizada. Com a manutenção contínua e o correto procedimento de eliminação dos dejetos radioativos, as usinas nucleares são instalações seguras e hoje são responsáveis por 17% da energia mundial.