Com significados e conceitos ainda controversos, a economia verde visa facilitar e possibilitar o desenvolvimento econômico sustentável, promovendo a igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica.
É importante ressaltar que o conceito de economia verde, apesar de parecido, não substitui o conceito de desenvolvimento sustentável. Na verdade, um complementa o outro.
Por isso, a prática é implementada por meio de processos que visam mitigar os problemas das mudanças climáticas e reverter outras tendências insustentáveis, como o consumismo e a crescente desigualdade – estima-se que o mundo terá três bilhões a mais de consumidores de classe média em 2030 e que, por isso, será preciso aumentar os recursos disponíveis.
Além disso, para contribuir com o desenvolvimento sustentável e para se ter uma economia mais verde, serão necessários investimentos públicos e privados, tecnologias, políticas públicas, programas governamentais e práticas de mercado voltadas para:
• Melhoria dos processos produtivos;
• Aumento da eficiência com diminuição no uso dos recursos naturais;
• Diminuição no uso de combustíveis fósseis (gasolina, carvão, diesel, etc.) e, consequentemente, diminuição das emissões de gases do efeito estufa;
• Transformação de resíduos de um processo em insumos de outros;
• Proteção dos mananciais, uso responsável da água, universalização do saneamento básico;
• Ampliação de fontes de energia limpas e renováveis;
• Melhoria no tratamento de resíduos;
• Recuperação e preservação dos ecossistemas;
• Melhoria na qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana;
• Atenuar os efeitos da mudança do clima.
De acordo com especialistas, a aplicação dessas ações em países desenvolvidos e em desenvolvimento pode aumentar a geração de empregos e o progresso econômico.