A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) espera que os parques eólicos no País recebam investimentos de R$ 23 bilhões em 2014, o que pode aumentar o número de empreendimentos atuando no fornecimento energia limpa. Assim sendo, a eletricidade obtida através da força dos ventos terá potencial para corresponder a 6% da matriz nacional, apresentando crescimento de 4% em relação a dezembro de 2013.
As projeções da ABEEólica são baseadas nos volumes de energia vendidos no ano passado, pois, de maneira geral, foram negociados 7,6 GW (gigawatts) em leilões naquele período, sendo 60,5% deste montante de fonte eólica. Deste modo, a comercialização e as aplicações referentes ao setor são algumas das formas encontradas para suprir o baixo aproveitamento de 2012.
Embora o segmento eólico tenha registrado elevação de 829% entre 2006 e 2013, um dos principais problemas tem sido a falta de infraestrutura, uma vez que, dos 167 parques de energia disponíveis no Brasil, 36 deles estão sem linhas de transmissão, atrasando o fornecimento de aproximadamente 1,2 GW.
Portanto, com investimentos muito acima da média nacional (de R$ 10 milhões), as expectativas são de que esta energia sustentável componha 8% da matriz energética brasileira até 2018.