Tidas como uma das grandes soluções de energia limpa, as usinas solares transformam a radiação liberada pelo sol em energia elétrica. A sua utilização tem um ótimo potencial para substituir o uso de combustíveis fósseis, além de outros tipos de produção de energia não renováveis. Mas como funciona uma usina solar?
Atualmente, existem dois tipos de usinas solares, os processos para a obtensão da energia são bem diferentes. O primeiro modelo faz uso de placas chamadas fotovoltaicas que literalmente transformam a radiação solar em energia elétrica.
Placas fotovoltaicas são compostas por células fotovoltaicas e estas estruturas criam uma diferença de potencial elétrico através de sua exposição à luz solar. Deste modo, as células absorvem a energia do sol, fazendo com que uma corrente elétrica flua entre duas camadas com cargas opostas.
Para a fabricação das células fotovoltaicas são utilizados o silício cristalino e o arsenieto de gálio. As bolinhas que vemos nos painéis são discos polidos, produzidos pelo conjunto de células que formam cristais. As células ainda recebem a adição de fósforo e condutores metálicos, depois são fixadas em painéis revestidos por vidro na face frontal.
O grande problema deste tipo de usina é que ela só funciona quando existe incidência da luz solar. Deste modo, durante a noite não existe a produção de energia. Foi aí que resgataram o princípio da termoeletricidade e criaram outro sistema para a obtenção de energia pelo sol.
No segundo modelo de usina solar, espelhos são dispostos de maneira que reflitam em um barril ou qualquer tipo de receptor central com sal dentro. A energia absorvida pelos espelhos é repassada para o receptor superaquecendo o sal, fazendo com que o fluído ao redor do barril, normalmente água, ferva e mova as turbinas de vapor. Qualquer quantidade de calor gerado além do necessário é guardada junto com o sal em estado líquido, assim a usina pode continuar a produzir energia durante a noite ou em dias nublados.