Segundo o Fundo Skagen Vekst, a produção de energia solar recebeu um investimento mundial de US$ 1,3 bilhão em 2013; enquanto isso, a Bloomberg New Energy Finance projeta que o setor poderá crescer 20% em 2014. Aproveitando o cenário positivo, projetos fotovoltaicos têm sido desenvolvidos pelo mundo, um exemplo é a invenção da Rawlemon Solar Devices, empresa britânica criadora de um dispositivo capaz gerar de eletricidade até à noite.
O sistema foi elaborado pelo arquiteto alemão André Broessel e divulgado na plataforma IndieGogo, de financiamento coletivo, na qual arrecadou US$ 217 mil, valor muito acima dos US$ 120 mil almejados, devido ao interesse dos internautas. Além disso, versões menores do aparelho, chamadas de Beta.ey, já estão disponíveis para pré-venda e custam US$ 149, isto é, cerca de R$ 330. Os portáteis são fabricados para recarregar as baterias de telefones móveis e tablets compatíveis com a conexão USB 2.0, porta comumente instalada em eletroeletrônicos.
“Estamos concebendo produtos autônomos capazes de concentrar a luz, mesmo durante um dia nublado”, garante o inventor, com mais de três anos trabalhando na formulação do artigo, em entrevista ao site australiano Gizmodo. Basicamente, o equipamento funciona a partir de uma lente esférica que capta e concentra a luz num raio potente, seguindo o Sol e também sua energia refletida pela Lua à noite, graças a um microrrastreador acoplado à bola de vidro.
No formato maior, batizado como Beta.ray, o dispositivo tem design arrojado e possui capacidade de produção elétrica 70% superior em relação aos painéis fotovoltaicos já comercializados. Com a possibilidade de promover a eficiência energética, o fornecimento gratuito e de mitigar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), lançados por usinas térmicas, a Rawlemon aponta que o “futuro não é verde, mas transparente”, como diz seu slogan.