A crescente destruição das florestas vem chamando a atenção dos governos para a necessidade de ações relacionadas à preservação do meio ambiente.
Importantes para a manutenção da vida, as florestas correm riscos, já que de alguns anos para cá houve uma intensificação das atividades humanas com o aumento da exploração agropecuária, o desmatamento ilegal, a ocupação urbana desregrada. Com isso, as florestas brasileiras entraram em um processo de extinção de fauna e flora e perda da biodiversidade.
O cenário brasileiro preocupa o mundo inteiro, já que cerca de um terço da biodiversidade mundial está no Brasil. Por isso, ambientalistas, a sociedade e, cada vez mais, o governo, estão tomando medidas para preservar o meio ambiente.
A exemplo disso, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou, em 2012, o Observatório do Novo Código Florestal, do qual fazem parte o Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM), o WWF-Brasil, SOS Mata Atlântica, Instituto Centro de Vida (ICV), o Instituto Socioambiental (ISA), juntamente com o The Nature Conservancy (TNC) e a Conservação Internacional, para avaliar continuamente o desempenho dos governos estaduais na implementação da nova lei florestal.
Além disso, o observatório procura estreitar a relação entre governo e sociedade com a divulgação dos dados e avaliações à sociedade em geral.
O governo brasileiro criou também um Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que pretende recuperar 15 milhões de hectares até 2050. No site do projeto há um contador que, até o momento, registra 58.313,39 hectares em restauração.
O MMA possui mais 15 projetos de preservação das florestas, dentre eles:
Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA): o maior programa de conservação de florestas tropicais do Planeta, que tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. A iniciativa envolve projetos de melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar unidades de conservação;
Corredores ecológicos: o projeto visa a redução e prevenção de florestas existentes na Amazônia e na Mata Atlântica e conta com a ajuda das populações locais. O MMA acredita que o comprometimento e a conectividade são elementos importantes para a formação e manutenção dos corredores ecológicos nestes biomas.
Programa Nacional de Florestas: criado com o objetivo de articular as políticas públicas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável, concilia o uso com a conservação das florestas brasileiras.
Proteção das florestas tropicais: em parceira com a comunidade internacional, visa encontrar soluções que combinem a conservação da floresta Amazônica e da Mata Atlântica com o uso sustentável de seus recursos naturais, ao mesmo tempo em que melhoraram as condições de vida da população local.