A ponte e estação ferroviária de Blackfriars, construída em 1886 sobre o Rio Tâmisa, acaba de se tornar um projeto sustentável. Após quase cinco anos de reestruturação ela foi reinaugurada em janeiro, a reforma da ponte com 6 mil m² de teto solar tem 4.400 painéis fotovoltaicos espalhados pelos 281 metros de comprimento, que são capazes de gerar 90 mil kilowatts de potência, o suficiente para abastecer metade da energia usada pela estação.
A First Capital Connect, empresa operadora da estação, estima que além da redução de custos na conta de luz, o projeto ainda consiga diminuir os índices de emissões de carbono em 511 toneladas por ano, o equivalente a emissão de poluentes de 89 mil veículos.
Por conta dos frequentes nevoeiros e o clima chuvoso que encobrem a cidade, os engenheiros e arquitetos do departamento de infraestrutura da Network Rail, estatal responsável pelos trens do Reino Unido, decidiram colocar modelos específicos de placas solares que não dependem diretamente da luz do sol para a produção de eletricidade.
Além da Blackfriars Bridge, a passarela Kurilpa, em Brisbane, na Austrália, e o Solar Tunel, na Bélgica, são estruturas semelhantes que também geram eletricidade com placas fotovoltaicas.