Desde a década de 70 a energia elétrica gera frequentes reflexões, pois é um assunto de grande importância social e está diretamente atrelado ao desenvolvimento das nações. Nos últimos anos, o assunto também ganhou notoriedade devido à necessidade de promover a sustentabilidade neste segmento e ir em busca de estratégias mais eficazes para a utilização dos recursos naturais do planeta.
O consumo de energia elétrica no Brasil está ligado diretamente ao crescimento do PIB nacional, ou seja, quanto maior o PIB mais energia se gasta. Na década de 70, por exemplo, o país passava por uma fase de expansão econômica e o consumo cresceu aproximadamente 11%, na década seguinte, quando o crescimento declinou, o consumo aumentou somente 4%. A média atual gira em torno de 5% ao ano e para isso o governo expande os seus negócios no setor para dar conta das necessidades da população.
Em 2004 o poder público lançou um novo modelo institucional que regulamenta o setor elétrico brasileiro, sustentada pelas leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho do mesmo ano. Esta ação do governo deu origem às entidades e órgãos regulamentadores do setor que já trouxeram resultados positivos, sempre com os seus objetivos principais que são: promover segurança do suprimento energético, tarifa acessível e universalização do atendimento.
Embora a maior parte do consumo de energia seja feito por indústrias, o crescimento atual é impulsionado pelo comércio e pelo setor residencial, que representam mais de 60% do aumento mensal da demanda. O país conta com diversos projetos, como a Usina de Belo Monte e outras obras, que buscam expandir o sistema elétrico em todo território nacional.