Poluição
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Uma das principais consequências do modelo de desenvolvimento e progresso em vigor é a poluição do ar. Seja via desenvolvimento industrial, como resultado de desmatamentos e queimadas ou pelo incremento da frota de automóveis, a emissões de gases poluentes é uma realidade que coloca em risco não apenas a saúde humana como o equilíbrio de todos os ecossistemas do planeta.

O efeito estufa, uma das principais e mais alarmantes pautas ambientais atuais, é resultado da emissão de gases poluentes que agem na atmosfera diminuindo a camada de ozônio. Globalmente a poluição do ar já provoca mudanças climáticas drásticas e nós já podemos sentir as suas consequências – no clima e na proliferação de doenças respiratórias.

O Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR) é o mecanismo adotado pelo Brasil para buscar a qualidade do ar em seu território, de forma integrada com o desenvolvimento econômico e social. Em vigor desde 1989, o programa estabelece normativas para limitar os níveis de emissões de poluentes, mirando a melhoria da qualidade do ar, o atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento de áreas não degradadas.

Para atingir o seu intento, o PRONAR tem como principal estratégia o estabelecimento de limites nacionais para as emissões, de acordo com as tipologias de fontes poluentes. O programa também faz medições de qualidade de ar em diferentes regiões, estabelecendo metas e alimentando um Inventário Nacional de Fontes e Emissões.

O conhecimento gerado pelo PRONAR auxilia ainda outros programas atuantes nas instâncias municipal e estadual a estabelecerem metas e a criarem estratégias para a melhoria e manutenção da qualidade do ar.

Poluição automotiva
Foto: diariodonordeste

Mesmo com todos os esforços empregados, o PRONAR ainda enfrenta uma série de desafios. Um dos principais é conscientizar os cidadãos comuns de sua reponsabilidade direta para a melhoria da qualidade do ar, principalmente com a regulagem correta de veículos automotores.

Dentre as principais ações de fortalecimento do programa para os próximos anos estão a redução de emissões geradas pelo setor de transportes, a diminuição das emissões da indústria e do setor de serviços (produção mais limpa), o monitoramento e a redução das emissões causadas pelas atividades agrossilvopastoris e a integração de políticas de desenvolvimento urbano, transporte, saúde e qualidade do ar.