A compra de alimentos orgânicos nas cidades grandes é, e sempre será, uma escolha recomendada para a saúde, mas pode não ser tão boa assim para o bolso do consumidor. Lembra-se, por exemplo, de 2013, quando o quilo do tomate chegou a ultrapassar os treze reais em várias regiões do país (registro mais de 120% maior em relação ao ano anterior) e foi até motivo de brincadeiras nas redes sociais com a hashtag #tomatetacaro?
A razão para o alto preço pago nos produtos orgânicos se deve a uma série de fatores combinados. Entre eles destaca-se a grande viagem que percorre o alimento, desde sua colheita no campo até chegar ao seu consumidor. Além disso, importante lembrar que o alimento orgânico não tem um prazo de validade tão extenso quanto os alimentos industrializados – fator que fará diferença na qualidade final da mercadoria.
Com o propósito de diminuir a distância existente entre produtores e consumidores, a “Comida da Gente” surge como uma solução prática para todo mundo. Trata-se de uma rede social que tem como principal utilidade encurtar o ciclo comercial dos produtos orgânicos, fazendo com que estes se tornem mais baratos e cheguem em condições de consumo ainda melhores.
O projeto visa à conexão de pessoas de todos os lugares do Brasil, que se sentem interessados em comprar ou vender seus produtos naturais de maneira prática sem pagar nenhum valor a intermediários (transportadores, supermercados e minimercados).
Com um sistema de transporte coletivo, o Comida da Gente é um espaço onde as pessoas podem encontrar frutas e verduras frescas, azeites e óleos especiais, queijos e até produtos artesanais em geral.
Confira abaixo o vídeo que explica como funciona o projeto Comida da Gente: