A energia nuclear começou a ser estudada e experimentada no começo dos anos 90. Em 1938 foi feita a primeira fissão nuclear, que se trata de um bombardeio de nêutrons em elementos químicos – normalmente utiliza-se plutônio e urânio – formando subdivisões de seus núcleos atômicos em duas ou mais partículas, liberando assim uma imensa quantidade de energia.
Suas primeiras aplicações foram feitas como armas de guerra, as chamadas bombas atômicas. Somente em 1954, na ex-URSS, que foi concluída a primeira usina de energia nuclear com a finalidade de gerar eletricidade. Foi também em território russo um dos maiores acidentes nucleares do mundo, quando a usina de Chernobyl teve um rompimento em seu reator e contaminou uma área de 150 mil km2 (cerca de três vezes o estado do Rio de Janeiro), deixando a área de 180 km ao redor do acidente inabitável.
O reator necessita de resfriamento contínuo, mesmo estando desligado. Caso contrário, o reator se esquenta e faz com que os metais dos combustíveis entrem em fusão, alcançando 2.000°C. Isso pode causar rompimento no contêiner de segurança e contaminar uma grande área.
Além disso, há perigo de exposição dos funcionários que trabalham nas usinas. Eles devem cumprir regras rígidas de proteção contra grande exposição e risco de contaminação.
A fabricação de objetos utilizados e a construção dessas usinas provocam um grande aumento de gases do efeito estufa. Também há risco dos resíduos radioativos, embora em pequena proporção, contaminarem o meio ambiente devido ao tempo muito longo para diminuir a sua radioatividade.
Uma desvantagem muito séria também é o fato das usinas serem alvos de saques terroristas que podem utilizar o material nelas presente para a fabricação de bombas.
Mas e as vantagens?
A geração da energia nuclear, em si, não produz nenhum gás poluente, não requer combustíveis fósseis (que não são renováveis) e o combustível nuclear queimado no processo do urânio é reaproveitado para um novo processo. Parte dos resíduos radioativos é utilizado em processos e estudos científicos importantes.
Além disso, em comparação com as usinas hidrelétricas, não produz nenhuma consequência ao entorno da usina. Também não necessita de condições climáticas favoráveis para a produção de energia, como ventos fortes, incidência solar, chuvas e cheias de rios.