A eficiência energética consiste, de acordo com definição oficial, na relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. A atividade abrange a otimização de processos, do transporte e do uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento.
Isso é importante porque os equipamentos comuns presentes em nosso dia a dia, como a energia elétrica, o carro, entre outros, consomem de alguma forma uma fonte de energia. A utilização abusiva dessas fontes contribui para a liberação de dióxido de carbono para a atmosfera, levando a consequências ambientais muito sérias para todo o planeta, como queimadas, chuvas ácidas, aquecimento global e redução da camada de ozônio.
Uma política energética, então, tende a promover a substituição de insumos esgotáveis e a redução da intensidade do uso de energia, além de estimular a eficiência e o combate ao desperdício.
Além disso, construções mais eficientes, com aproveitamento da luz solar e da ventilação naturais e, até mesmo, ações mais simples, como a troca das lâmpadas utilizadas na iluminação pública por modelos mais eficientes, são atitudes sustentáveis que colaboram para o desenvolvimento sustentável.
Procel
Para reduzir o desperdício, os gastos e colaborar para o desenvolvimento sustentável, desde 1985, o Brasil conta com um Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
O projeto ainda possui o Selo Procel de Economia de Energia, instituído em 1993, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria: geladeiras, freezers, chuveiros elétricos e aparelhos de ar-condicionado.
Dessa forma, há um estimulo a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a redução de impactos ambientais.