iStockphoto.com / Infografick Países participantes deverão discutir formas efetivas de proteger o planeta.

Começa neste dia 30 de novembro, em Paris, a COP 21, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Diplomatas e cientistas reunidos até o dia 11 de dezembro discutem alterações climáticas e deliberam metas para acordo multilateral entre 196 nações. Um novo acordo global deve ser assinado para substituir o Protocolo de Kyoto, único instrumento legal da Convenção.

O novo acordo estabelece regras sobre como os países devem avançar em suas metas – aqui designadas pela sigla INDCs, em inglês, Contribuições Internacionais Nacionalmente Determinadas, que são planos de ação climática que foram submetidos por cada país antes da COP21 –, visando limitar o aumento da temperatura global em menos de 2ºC.

Na Conferência, países desenvolvidos explicam em detalhes como será conduzido o compromisso assumido anteriormente de mobilizar US$ 100 bilhões por ano, até 2020, para apoiar os países em desenvolvimento. O investimento para o período para depois desta data também está sendo debatido. Para o Brasil, recursos são insuficientes e devem ser reconsiderados.

Meta Brasil

A proposta individual do Brasil para conter o aquecimento global é reduzir em 37% as emissões de gases do efeito estufa até 2025 e 43% até 2030. Essas metas são comparadas aos níveis registrados em 2005. O país também se propõe a restaurar 12 milhões de hectares de florestas e acabar com o desmatamento ilegal até 2030.

No campo da energia, o Brasil assume como meta a expansão do uso de fontes renováveis (como energia eólica, fotovoltaica, biomassa e biocombustíveis) em sua matriz energética, dos atuais 28% para 33%, até 2030.