A abelha é um inseto parente das formigas, que pertence à ordem Hymenoptera da superfamília Apoidea e subgrupo Anthophila. Destaca-se como a oriunda das espécies do Velho Mundo, a abelha Apis Melífera.
Elas vivem em colmeias naturais ou artificiais. Em seu interior, existe uma rainha mãe de todas, abelha adulta e fértil. Entre elas, existem cerca de 15.000 abelhas obreiras, que usam de cera para construir os favos, onde armazenam mel e pólen.
O mel alimenta as larvas e os insetos adultos. Além disso, há o zangão, que existe para fecundar com a rainha, procriando mais e mais abelhas. As abelhas possuem em média, entre 28 a 48 dias de vida, com exceção da rainha, que pode viver até 5 anos.
Sua importância para o ecossistema
As abelhas são essenciais para o planeta e o equilíbrio do ecossistema. Elas polinizam plantações de legumes, grãos e frutas, o que é indispensável, já que através dela cerca de 80% das plantas se reproduzem.
Einstein mesmo dizia, “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”.
Estes insetos afetam a vida humana diariamente sem que ninguém perceba. Dois terços, aproximadamente, de alimentos ingeridos são produzidos pela ajuda da polinização das abelhas.
A polinização é o transporte de pólen de uma flor para outra, de modo que através dela as flores são fecundadas, começando a desenvolver frutos e sementes. Feitas pela água, vento e por muitos animais, como borboletas e beija-flores. A abelha é o animal mais famoso pela capacidade de polinização por ser mais rápido, voando de ziguezague.
Esses pequenos insetos são pequenos no tamanho, mas de uma importância gigante para o planeta. Sem as abelhas, o mel acabaria e junto os produtos agrícolas. Além da produção de animais para consumo, que sofreria grandes perdas, já que os animais são herbívoros.
A vida selvagem em um geral sofreria sem elas, já que a vegetação seria reduzida de modo excessivo, e assim a vida em geral.
Extinção da espécie
Desde 2016, a extinção de tal espécie trouxe consequências graves ao equilíbrio de todo o ecossistema, sendo colocadas na lista de espécies extintas pelo US Fish and Wildlife Service (FWS).
Sem as abelhas, o mel desaparecerá, além de boa parte do que comemos deixará de existir, já que cerca de 2/3 do que consumimos vem direta ou indiretamente de vegetais que precisam ser produzidos.
Além disso, as abelhas têm morrido com a utilização excessiva de pesticidas ou agrotóxicos destinados a matar animais que afetam a agricultura. Da mesma forma, outros produtos químicos utilizados para o crescimento de plantas prejudicam a polinização, colocando em risco o próprio ecossistema.
A arte de criar abelhas e aproveitar seus produtos também é uma ameaça para a espécie. O número de apicultores têm aumentado drasticamente, levando as abelhas a competirem entre si, gerando grandes perdas devido à fome e má nutrição.
Como corrigir o problema?
Há diversas maneiras de impedir a extinção das abelhas, dentre elas estão as implementadas na Espanha, que desenvolve a “super abelhas”. Além de outras que podem ter um custo alto, mas que evitaria o problema da extinção.
Conheça algumas espécies:
Abelha européia ou melífera
A abelha melífera é a famosa listrada de preto com amarelo, e a preferida dos apicultores por ser a melhor produtora de mel.
Abelha sem ferrão
Existem muitas abelhas sem ferrão, mas as principais são a irapuã, jataí e a mirim.
Abelha mamangava
Esta espécie não é usada na extração do mel, mas é muito importante para o cultivo de maracujá.