O que mais escutamos nos últimos anos são os efeitos negativos e desastrosos que as mudanças climáticas estão causando em todo o mundo, assim como o aumento das temperaturas, falta de água, derretimento das calotas polares, enchentes, desertificação, extinção, entre outros.
Agora, infelizmente, depois de mais um estudo realizado por oito pesquisadores do Internacional Institute for Applied Systems Analysis (IIASA), foi descoberto que temos apenas 10 anos para conseguir salvar o planeta Terra.
A pesquisa publicada na revista Nature Communications deixa claro a importância de seguir os acordos firmados entre os 195 países durante a Conferência de Paris, realizada em dezembro de 2015.
O estudo ainda mostra que existem duas formas de reverter o problema e reduzir as emissões de carbono no mundo: cortando as emissões produzidas pelos seres humanos e restaurando os sumidouros de carbono.
Segundo o consultor do Banco Mundial Brian Walsh, para chegar a essa conclusão foram pesquisados as emissões de carbono de combustíveis fósseis, agricultura, produção de alimentos, bioenergia e o uso da terra. Além dos ecossistemas naturais, para entender como eles fazem a absorção do CO2 e, assim, conseguir determinar de onde eles se originam e para onde vão.
As orientações feitas pelos pesquisadores para melhorar esse cenário são:
• Diminuir a utilização dos combustíveis fósseis em 25%;
• Reduzir os desmatamentos das florestas em 42% até o ano de 2100;
• Aumentar o uso das energias renováveis (eólica e solar) e bioenergia em todo o mundo.
Se nenhuma dessas medidas for aderida pelos países e não forem empregadas tecnologias de emissões negativas, haverá um aumento na temperatura global de até 3,5°C, número bastante significativo e impactante para o planeta.
O diretor do programa de energia IIASA e coautor do estudo, Keywan Riahi, disse ao site da Instituição: “O trabalho anterior sobre as estratégias de ações pelo IIASA mostrou a importância de medidas necessárias da demanda de energia, incluindo eficiência, conservação e mudança comportamental. Sucesso nessas áreas pode explicar a diferença entre atingir 1,5°C em vez de 2°C”.
Confira o estudo completo através do link.