Considerado um dos principais problemas que afetam os rios, o assoreamento preocupa ambientalistas que acreditam que, apesar de ser um processo natural, pode ser intensificado pela ação humana, provocando danos ao meio ambiente.
O processo é resultado do acúmulo de sedimentos do solo, que gera excesso de material sobre o seu leito e dificulta a navegabilidade e o seu aproveitamento. Geralmente, ele acontece quando as chuvas lavam o solo e removem a camada superficial fazendo com que as partículas ali presentes sejam transportadas por escoamento em direção aos rios, onde são depositados. Quando não há obstáculos para esses sedimentos, uma grande quantidade é depositada no fundo das redes de drenagem.
Quando esses resíduos encontram locais mais planos, eles são depositados, acumulando-se e, eventualmente, formando bancos de areia ao longo do curso d’água. No entanto, quando a quantidade de sedimentos é muito grande e pesada, eles se acumulam no leito normal, trazendo prejuízos ao escoamento fluvial.
A ação humana vem prejudicando o curso dos rios e colaborando para o assoreamento porque quando a vegetação local é removida, todo esse processo intensifica-se, aumentando o número de acontecimentos desse tipo e, ainda, gerando o surgimento de erosões nas proximidades do próprio rio. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos água, provocando enchentes e outros problemas ambientais e sociais.
Como evitar?
Para combater os problemas, o melhor caminho é sempre a prevenção. Dessa forma, o ideal é que os processos erosivos em áreas situadas próximas às drenagens sejam contidos. Outra dica é colocar barreiras para que os sedimentos não se acumulem rapidamente sobre elas.
No entanto, a melhor saída é preservar a região e as matas do entorno, já que, como dito anteriormente, elas barram a entrada de objetos sedimentares nos rios e conservam o solo das margens, evitando erosões fluviais.