Milhares de tilápias, lambaris, curimbatás e outras espécies de peixes foram encontrados mortos às margens do Rio Piracicaba na tarde da ultima quarta-feira (12). De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a morte desses animais foi provocada por três fatores principais; baixos índices de oxigênio na água, maior concentração de esgoto e falta de chuvas. Com apenas 90 centímetros de profundidade às 21h30, os peixes tiveram dificuldade de respiração e locomoção, e acabaram morrendo.
Os peixes mortos foram encontrados no rio Piracicaba, próximos à Av. Jaime Pereira, na região do bairro Jupiá. Biólogos apontam que o aumento de poluentes no leito e a pior seca do rio enfrentada desde 1964, foram as principais causas da morte.
Segundo dados do Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), o volume adequado do rio para esta época do ano está em torno de 3 metros. A vazão estava em 14,1 mil litros de água por segundo, marca muito inferior da média histórica dos últimos 50 anos.
A prefeitura da cidade realizou ação conjunta a Sedema (Secretaria de Defesa de Meio Ambiente) para a retirada das carcaças de peixes da região, a fim de não contaminarem ainda mais a água do rio. A Cetesb ainda informou que se a situação de estiagem de chuvas e aumento de poluentes no fluxo de água do rio persistir, novas ocorrências poderão surgir.