O crescimento das grandes cidades e o avanço econômico do Brasil nos últimos anos é inegável, mas os pontos negativos também aumentaram, entre eles, a constante exploração da natureza e o avanço da urbanização, desordenada e sem planejamento, que gera diversos prejuízos para o meio ambiente, entre eles a erosão do solo.
A erosão é um fenômeno da natureza em que a degradação dos componentes do solo é dada por meio de agentes naturais como a chuva, vento, água de rios, gravidade, ou mesmo por ações equivocadas do homem. Com estas modificações o solo é deslocado e transportado para partes mais baixas do seu território. Em casos graves a vegetação é destruída, podendo causar a desertificação da região afetada.
Conheça as causas das erosões no solo:
• Erosão Pluvial: Ocorre devido à ação das chuvas;
• Erosão Fluvial: Provocada pela ação da água dos rios;
• Erosão por Gravidade: Causada pela movimentação de rochas e pela força da gravidade;
• Erosão Eólica: Ocorre devido à ação dos ventos;
• Erosão Química: Quando o solo sofre alguma modificação química;
• Erosão Antrópica: Por meio da ação do homem;
Quanto às causas naturais, o solo deve ser monitorado para que suas mudanças e as erosões iniciais possam ser tratadas. Mas infelizmente aquela causada pelo homem é o tipo mais frequente e o número de casos aumenta a cada dia.
Entre os fatores que mais contribuem para a erosão destacam-se: desmatamento, queimadas, urbanização, impermeabilização do solo, drenagem das estradas, mineração, serviços agrícolas de forma desordenada, entre outros. Além de prejuízos para a natureza, a erosão do solo traz diversos malefícios socioeconômicos para o ser humano, entre eles deslizamentos de terra, mortes, redução da biodiversidade, enchentes, redução da área de plantio, entre outros.
É importante salientar que a expansão das cidades pode ser benéfica para toda a população, mas o ideal é planejar e organizar estratégias ambientais que entrem em equilíbrio aos interesses sociais, ambientais e econômicos. A erosão do solo deve ser reduzida às causas naturais, de forma que o homem apenas monitore as ações da natureza e não seja um agente da destruição.