Clorofluorcarbono
Foto: culturamix

Proibido no Brasil desde 1999, o clorofluorcarbono, conhecido como CFC, já foram usados maciçamente na fabricação de ar condicionado, gás de geladeira, aerossóis, espumas plásticas e solventes. Entretanto, após ter sido constatado, a partir dos anos 1970, que ele causa uma reação química com o ozônio, diversos países passaram a proibir o uso dessa substância.

Os CFCs destroem as moléculas do ozônio que estão localizadas na estratosfera (segunda camada de proteção da atmosfera) por meio da atuação dos raios solares. A camada de ozônio funciona como um escudo protetor para o planeta: absorve quase toda a radiação ultravioleta emitida pelo Sol, aproximadamente 98%. Sem esta camada seria praticamente impossível existir vida na Terra.

O Tratado de Montreal desempenhou um importante papel na suspensão do uso dos CFCs. Com o objetivo de substituir substâncias que provocam o buraco na camada de ozônio, reuniu 150 nações que se comprometeram em extinguir o uso do composto. Ele ainda é usado, mas apenas na indústria farmacêutica, para a fabricação de bombinhas contra asma.

Outros setores da indústria substituíram os CFC’s por HCFC’s (hidroclorofluorcarbono), mas sua utilização ainda é questionada porque apesar de não apresentar danos à camada de ozônio, contribui com as emissões de gases de efeito estufa (GEE) – um dos fatores que contribui com o aquecimento global.