As mudanças climáticas e o aumento da frequência e intensidade dos eventos extremos, como secas, enchentes, ondas de calor e tempestades, parecem não ter assustado a população.
Uma análise feita pelo Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade de San Diego, revelou que os meses de abril e maio tiveram concentrações médias de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera acima das 400 partes por milhão (ppm). O mês de junho também atingiu a marca.
De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), a maior presença de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na atmosfera já elevou a temperatura da Terra em 0,8ºC desde a Revolução Industrial. Estima-se que se nada for feito efetivamente, até o fim do século uma elevação de pelo menos 3ºC.
O resultado assustador demonstra que as ações realizadas ainda não são suficientes para a melhoria da qualidade de vida no planeta. A peça chave, de acordo com especialistas, é reduzir a queima de combustíveis fósseis.
Além disso, é preciso investir mais, em todos os setores da sociedade, a fim de incentivar e aumentar, de fato, a conscientização.
Neste contexto, muitas discussões sobre o tema têm acontecido, a fim de delinear ações que possam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global. No entanto, agora, é preciso demonstrar mais fortemente a necessidade de realizar ações.
Dentre as alternativas de redução e compensação das emissões de gases de efeito estufa, está a elaboração de Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que permite que a instituição ou empresa avalie como as suas atividades impactam o meio ambiente e identifique soluções.
Além disso, a utilização de tecnologias mais limpas, que emitam menos gases de efeito estufa do que tecnologias convencionais, como a substituição da matriz energética baseada em combustíveis fósseis pelo uso de biomassa, também podem ajudar a mitigar os impactos e reduzir a emissão.