Todas as formas de vida do planeta necessitam, direta ou indiretamente, dos efeitos da luz solar para viver. No caso dos humanos, além da manutenção da temperatura ambiente, a incidência dos raios solares permite processos químicos importantes, como a produção de vitamina D, responsável pela fixação do cálcio em nosso corpo.
A luz solar é fundamental, ainda, para que as plantas possam realizar a fotossíntese, processo através do qual os vegetais transformam gás carbônico em glicose (que é absorvida por eles) e em oxigênio (liberado para a atmosfera).
A glicose produzida nos vegetais irá transmitir energia a toda a cadeia alimentar que vem adiante, nas várias espécies de animais que se alimentarão das plantas, nos animais que se alimentarão desses animais, etc. Novamente, nós seres humanos acabamos sendo beneficiados pela luz solar – já que também nos alimentamos destas plantas e/ou animais e retiramos deles a nossa energia.
O calor do sol (que resulta de partes da luz solar que não são visíveis aos nossos olhos) tem, também, a função de acelerar a quebra das moléculas de proteínas e, em alguns casos, regula diretamente a temperatura corporal de animais como peixes, anfíbios e répteis.
De volta aos seres humanos, a parte visível da luz solar tem a função de regular o nosso ritmo biológico e todas as suas atividades, como a liberação de hormônios durante nossas atividades diárias e durante o sono. É também com a ajuda da luz solar que desenvolvemos a nossa capacidade natural de visão.
É importante lembrar que mesmo com todos esses benefícios, a ação dos raios solares sobre nossa pele, em excesso, pode causar danos levando ao desequilíbrio celular e o surgimento de doenças, como o câncer de pele. Por isso, é importante equilibrar a exposição ao sol a cuidados como evitar horários de forte incidência de raios (entre 12h e 15h) e utilizar, sempre que possível, protetor solar.