Já ouviu falar sobre a pirâmide de biomassa? Também conhecida como pirâmide ecológica, é uma representação de um fluxo elevado de energia e matéria através de parâmetros alimentares (pode-se definir também como níveis tróficos). Basicamente, a pirâmide de biomassa pode ser representada por números que indicam a quantidade de envolvidos em cada etapa da famosa cadeia alimentar, como na relação de animais carnívoros, herbívoros e decompositores. Além desta forma, também podemos compreender a pirâmide ecológica considerando parasitas que produzem energia, mas neste caso o escopo de estudo aumentará proporcionalmente.
É analisando uma pirâmide de biomassa que podemos identificar e compreender como uma determinada quantidade de matéria orgânica pode, proporcionalmente, revelar um padrão de teor de energia que existe ecologicamente. Cada nível trófico presente em uma unidade, e também em um momento específico, pode reduzir a biomassa de outro componente alimentar. Colocando toda esta cadeia em forma de pirâmide, é possível entender que o teor de energia de um grupo alimentar (carnívoros, por exemplo) é resultado da quantidade de matéria orgânica de outro grupo (herbívoros, neste caso) ou de um conjunto de espécies.
Como funciona a pirâmide de biomassa no oceano
Aqui o cenário muda um pouco. A pirâmide de biomassa no oceano tem em sua base organismos fotossintéticos em sua grande maioria, como hordas de fitopânctons (algas microscópicas e bactérias). Na sequência, subindo a pirâmide de biomassa encontramos os zooplânctons, como águas-vivas, larvas e até algumas espécies menores de peixes. Já no nível intermediário da pirâmide ecológica no fundo do mar é possível identificar a grande maioria de animais que vive no oceano, como lulas e peixes. No topo da pirâmide, encontram-se os grandes predadores dos mares e oceanos, como baleias, tubarões, cachalotes, entre outros.
Assim como na pirâmide de biomassa terrestre, na cadeia alimentar marítima também é possível compreender o fluxo de energia que passa de um nível para o outro. A diferença básica está no grupo analisado, já que o método de estudo é o mesmo: o fluxo de energia de um determinado grupo alimentar para outro nível trófico.