Diariamente todos nós nos deparamos e utilizamos subprodutos derivados do petróleo. Mesmo aqueles que não utilizam veículos motorizados encontram petróleo em suas atividades mais cotidianas.
Quer alguns exemplos? Começando pela vaidade e os cuidados com a higiene, a grande maioria dos xampus, condicionadores, cremes hidratantes, óleos, perfumes e ceras, além das tinturas de cabelo, contam com alguma quantidade de petróleo em sua composição.
Pensando na rotina de um dia: após o banho, em que os produtos derivados de petróleo já marcaram presença, você sai para dar uma volta. O que encontrará pelo caminho? Mais petróleo.
A borracha sintética utilizada em calçados ajudará a amortecer o impacto de suas passadas. Se você correr na rua, estará sob outro derivado, o asfalto. Nos carros que vê pelas ruas, além do combustível e dos pneus, os lubrificantes completam o pacote de subprodutos petrolíferos.
Continuando a corrida, de repente você sente uma dor muscular e decide tomar um analgésico em busca de alívio. Ao verificar a composição, se depara com o benzeno, mais uma substância derivada do petróleo.
Todo o esforço faz você ter vontade de voltar para casa. E, lá, os subprodutos derivados do petróleo continuam a se repetir: eles estão presentes nos produtos de limpeza e nos tecidos sintéticos utilizados na maioria de suas roupas.
Nem os seus alimentos escapam, já que corantes, flavorizantes, conservantes e também fertilizantes artificiais e pesticidas são derivados presentes na produção de alimentos. E, é claro, não se pode esquecer que onde houver plástico, há petróleo.
Se você olhar de forma ainda mais detalhada, o petróleo aparecerá muito mais em nossa rotina. Isso nos faz perceber o quanto ainda somos altamente dependentes desta substância finita na natureza e quanto inovações tecnológicas serão necessárias para que possamos, um dia, viver sem ela.