Não é de hoje que ambientalistas e especialistas na área alertam para a perda da biodiversidade que assola o mundo. A destruição dos recursos naturais tem aumentado cada vez ameaçando comunidades, habitats, ecossistemas e biomas que compõem o planeta.
A biodiversidade é responsável pela estabilidade dos processos naturais e do fornecimento de produtos para a subsistência. Uma coisa está atrelada à outra, é como os órgãos do nosso corpo: se temos algum problema de saúde, ele acarretará dores e efeitos colaterais em outros órgãos. O mesmo acontece com a natureza: se um ecossistema vai mal, isso refletirá em espécies animais e vegetais. Com muitos impactos, a extinção torna-se um risco consecutivo.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, estima-se que há até 100 milhões de diferentes espécies vivas, sendo que menos de 2 milhões são conhecidas.
Com a poluição, o uso inadequado dos recursos naturais, o aumento da fronteira agrícola, a expansão urbana e industrial, muitas espécies vegetais e animais estão à beira da extinção. A caça ilegal (e excessiva), os desastres ambientais e os impactos de grandes empreendimentos são outros exemplos que podem ocasionar a perda da diversidade. Se o peixe traça um caminho para fazer a desova e esse caminho é abruptamente interrompido, ele vai se extinguir sem a reprodução e a perpetuação de sua espécie.
Outros problemas como as mudanças climáticas, o tráfico de fauna e flora também contribuem com o desequilíbrio natural. A perda de tudo isso pode ocasionar um grande colapso no planeta e afetar a qualidade de vida, o suprimento de alimentos, além de aumentar o risco de doenças e favorecer o surgimento de desastres naturais.