Desde 2013 a Costa Rica firmou um compromisso de fechar os seus zoológicos, libertar os animais em cativeiro e garantir assistência para aqueles que não apresentassem condições de se readequar ao ambiente livre. De lá pra cá, a maioria desses espaços no país foram extintos e, hoje, apenas dois permanecem em funcionamento por questões contratuais.
Os dois locais em funcionamento receberam uma decisão favorável de um tribunal, que permitiu que eles continuassem em funcionamento por mais 10 anos. Embora estes dois estabelecimentos ainda representem um entrave na execução da medida, a decisão do país já pode ser considerada pioneira e de extrema contundência no que diz respeito aos direitos dos animais e no respeito ao meio ambiente.
A Costa Rica possui uma rica biodiversidade e é lar de 4% de todas as espécies conhecidas em nosso planeta. Por sua característica de clima tropical, o país recebe inúmeros estrangeiros atraídos pelo turismo, principalmente vinculado à ecologia ou às belezas naturais.
O governo planeja criar parques sem jaulas nos locais que hoje abrigam os zoológicos. Locais para resgate de animais em risco e para o cuidado de animais feridos ou que não possuam mais condições de se reintegrar à natureza terão a atenção do governo.
Segundo o portal ANDA, o ministro do Meio Ambiente, René Castro, reforçou que a Costa Rica está se “livrando das jaulas e reforçando a ideia de interação com a biodiversidade em parques botânicos de uma forma natural”.
O país, recentemente, proibiu a caça esportiva em seu território e vem demonstrando políticas cada vez mais modernas e inspiradoras no que diz respeito à questão ambiental. Que o exemplo se espalhe por todo o mundo!