Em um ano, o desmatamento na Amazônia registrou alta de 16%, número calculado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão que monitora o desmatamento na Amazônia há 27 anos.
No levantamento anual, divulgado esta semana pelo Ministério do Meio Ambiente, foram derrubados 5.843 quilômetros de floresta nativa, contra 5.012 registrados em 2014. Número equivale a quatro vezes o estado de São Paulo.
Do total computado no último ano, o desmate se concentra nos estados do Amazonas, com crescimento de 54%, seguido de Rondônia, com 41%, e Mato Grosso, com 40%. Em números absolutos, Pará mantém a liderança de maior desmatador, com 1.881 quilômetros de floresta destruída.
De acordo com o Ministério, ainda não é possível saber qual parte desses desmates que aparecem nos polígonos foram autorizados e quais são ilegais. Os estados foram notificados e devem apresentar, em 60 dias, dados do desmatamento legal.
Desde 2008, a taxa de desmatamento apresenta queda ou estabilidade quase todos os anos, com exceção de 2013, quando sofreu um pico de aumento de 28%. Apesar dos dados divulgados esse ano, essa é a terceira menor taxa de desmatamento da história, segundo o Ministério.