Mata Atlântica
Foto: Blog edhorizonte

Preservar e cuidar dos recursos naturais são palavras de ordem na sociedade atual e o Dia da Mata Atlântica comemorado hoje marca a necessidade de acabar com o desmatamento e a biopirataria na região.

A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo. São vários anfíbios, mamíferos, peixes e répteis que juntos somam mais de 2 mil espécies. A floresta tropical que cerca o litoral de 17 estados brasileiros, além do Paraguai e Argentina, concentra mais de 20 mil tipos de árvores e plantas, entre elas o ipê, jacarandá, manacá da serra, bromélias, orquídeas e trepadeiras.

Toda esta diversidade que representa 13% do território nacional, segundo informações do Instituto Brasileiro de Florestas, é vista com preciosidade pelos ecologistas que trabalham na sua preservação, visto que sofrem cada vez mais degradações ao longo do tempo. O primeiro indício de deterioração dos recursos naturais da Mata Atlântica aconteceu na exploração do Pau Brasil pelos portugueses desbravadores em 1502. De lá para cá a florestas e o bioma da região transformaram-se devido à intervenção humana.

Ameaças

Mico leão dourado
Foto: 83713276@N03

O desmatamento é uma das atividades humanas que mais afetam a Mata Atlântica. Para se ter ideia, uma área equivalente há um campo de futebol é derrubada a cada quatro minutos, segundo informações da Fundação S.O.S Mata Atlântica.

Para Waverli Neuberger, coordenadora do curso de Tecnologia Ambiental e da Agência Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, “a vegetação da mata é muito importante para compor a biodiversidade”.

A fauna é afetada pela biopirataria. No Brasil, esta prática de comércio ilegal que promove a venda de animais sem a autorização do IBAMA coloca em extinção muitas espécies de animais, principalmente aves como a ararinha-azul, o mutum do nordeste, pica pau da cara amarela e os mamíferos mico leão dourado e mico leão preto.

Infelizmente não existe uma solução imediata para acabar de vez com o desmatamento e a biopirataria. A alternativa para a redução destes índices começa com um trabalho de conscientização nas políticas educacionais, além de atuação rígida de órgãos executivos.