Na última sexta-feira (11/04), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) emitiu um alerta sobre as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que quase duplicaram no período entre 1964 até o momento atual, considerando as disseminações provenientes da agricultura e da exploração das florestas e pesca. Conforme a FAO, esses lançamentos podem aumentar mais 30% até 2050, caso não haja um “esforço maior por parte dos países e das autoridades”.
A dispersão de GEE atribuída a tais atividades extrativistas aumentou de 4,7 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) em 2001 para 5,3 bilhões de toneladas de CO2e em 2011, segundo a advertência. É preciso esclarecer que a sigla “CO2e” corresponde a unidade de medida internacional usada para classificar as emissões de diferentes tipos de GEE.
No entanto, os lançamentos de poluentes devido ao uso do solo e ao desmatamento apresentaram queda de 10% entre 2001 e 2010, registrando os envios médios de 3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano. Além disso, a FAO responsabiliza as turfeiras degradas (um tipo de solo feito de turfa, um material de origem vegetal) pelas emissões de 1 bilhão de toneladas de CO2e anualmente.
Divulgado no dia 11 de abril, o aviso caracterizou a primeira vez em que a agência da ONU publicou as suas próprias previsões sobre o lançamento de poluentes gerado pela agricultura, utilização das florestas e ações de pesca.